"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos." (Albert Einstein)

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

LINGUAGENS: Eu, by Elisângela Santiago


Bom, meus queridos leitores, resolvi me despir. Ficar nua para vocês.
Não é o que vocês estão pensando, mas não deixa de ser um pouco verdade. Na realidade, o que eu queria dizer é que vou a partir de hoje começar a postar aqui em meu blog os meus verdadeiros escritos: meus poemas. E isso, ao meu ver, não deixa de me desnudar. Afinal de contas, falar dos próprios sentimentos muitas vezes é enfraquecer, tirar a máscara, a "roupa", declarar-se e, finalmente, desabafar.
Muitos desses poemas, que vou postar em gotas, pouco a pouco, eu escrevi na época de minha adolescência. E nessa época, como eu costumava dizer, sem saber que Vinícius de Moraes já dizia, doía demais. Era uma dor existencial. Coisa de transição de uma fase para outra. Essa inconstância comum que acontece ao adolescer. Por isso eu escrevia poemas.
As dores de minha alma, eu as afagava com as palavras ditas no papel. Eram meus segredos, minhas revelações, minas angústias. Portanto,  ficaram muito tempo guardadas. Se vocês pudessem ver os pedaços de papel em que estão registradas as minhas dores d'alma, meus poeminhas, ficariam incrédulos. São papéis velhos, amarelecidos pelo tempo; alguns têm datas, outros não; palavras soltas em guardanapos de barezinhos, folhas de caderno, papel de propaganda... E assim vai. Minhas inspirações se davam em momentos bem inusitados.
Certa vez, estando eu em uma festa, lotada de gente, animada ao som de música da época, eu me senti sozinha, vazia, e escrevi. Ali mesmo no meio de todo mundo. E tenho o poema aqui, guardado em meio as minhas anotações e bagunças.
Então, hoje, sei lá o porquê, vou me declarar a vocês. E vou começar com um acróstico. Isso mesmo, e com o meu nome. Original, né? Espero que gostem e comentem. Afinal de contas, preciso de público e saber se o público aprova.

Eu posso entender
Levantar suspeitas
Imaginar razões
Sem encontrar motivos
Antes declarados ou
Negando-me até o fim, mas mesmo assim
Ganho terreno
Em busca de um "eu"
Livre e disposto a
Amar sem limites

*Acróstico: Composição poética, cujo objeto é determinado por uma palavra, cada uma de cujas letras é a primeira de cada verso.


P.S.: Peço aos meus queridos leitores, não fazerem cópias dos meus poemas. Afinal de contas, ainda não estão registrados. E pessoas com más intenções poderiam usá-los como seus. Reservo todos os direitos a mim mesma. Obrigada.

4 comentários:

  1. Olha, Tia Lizinha..
    Seu acróstico fikou bom..

    Mas modestia aparte...
    Os meus são melhores.. hehe

    Depois eu te mando um pra vc postar ae.. blz???

    Abraçoss

    F
    U
    I
    ´Z

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  2. 'falar dos próprios sentimentos muitas vezes é enfraquecer, tirar a máscara, a "roupa", declarar-se',é abrir um buraco no céu para finalmente,desabrochar.
    cibeli

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  3. * Gostei muito do q escreveu profº!

    eu tbm utilizo poemas como "válvula de escape"!
    :D rsrs

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  4. Adorei a idéia de expor suas obras as leitores do blog...adoraremos poder aproveitar desse dom maravilhoso q vc tem com as palavras...
    Parabéns pela iniciativa
    Te adoruh prof!!!!Rsrsrsr

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