"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos." (Albert Einstein)

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sábado, 17 de outubro de 2009

LINGUAGENS: O que é indisciplina

Por trás desse problema - visto pelos professores como um dos principais entraves da boa Educação -, há a falta de conhecimento sobre o tema e de adequação das estratégias de ensino

Sua paciência está por um fio. A garotada voa pelos corredores, conversa em sala, briga no recreio, insiste em usar boné e em trazer para a sala materiais que não são os de estudo. Cansado e confuso, você se sente com os braços atados e a autoridade abalada. Não suporta mais as cenas que vê e não sabe o que fazer. Quer obediência! Quer controle! Quer mudanças no comportamento dos alunos!

Calma... Respire... Se você sonha com uma turma atenta e motivada, a primeira mudança necessária talvez esteja em você. É hora de rever sua ideia de indisciplina e o que há por trás dela. Pesquisa realizada por NOVA ESCOLA e Ibope em 2007 com 500 professores de todo o país revelou que 69% deles apontavam a indisciplina e a falta de atenção entre os principais problemas da sala de aula. Doce ilusão! O comportamento inadequado do aluno não pode ser visto como uma causa da dificuldade para lecionar. Na verdade, ele é resultado da falta de adequação no processo de ensino.

Para que você avance nessa reflexão, é preciso entender que a indisciplina é a transgressão de dois tipos de regra. O primeiro são as morais, construídas socialmente com base em princípios que visam o bem comum, ou seja, em princípios éticos. Por exemplo, não xingar e não bater. Sobre essas, não há discussão: elas valem para todas as escolas e em qualquer situação. O segundo tipo são as chamadas convencionais, definidas por um grupo com objetivos específicos. Aqui entram as que tratam do uso do celular e da conversa em sala de aula, por exemplo. Nesse caso, a questão não pode ser fechada. Ela necessariamente varia de escola para escola ou ainda dentro de uma mesma instituição, conforme o momento. Afinal, o diálogo durante a aula pode não ser considerado indisciplina se ele se referir ao conteúdo tratado no momento, certo?

Não é fácil distinguir entre moralidade e convenção. Frequentemente, mistura-se tudo em extensos regimentos que pouco colaboram para manter o bom funcionamento da instituição e o clima necessário à aprendizagem em sala de aula. "As crianças não enxergam a utilidade de um regimento ou dos famosos combinados que não se sustentam. Elas não sentem a necessidade de respeitá-los e acabam até se voltando contra essas normas", explica Ana Aragão, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A situação piora ainda mais se essas convenções se baseiam em permissões, proibições e castigos sem nenhum tipo de negociação. Se isso funcionasse, as escolas estariam todas em paz. Esse caminho - o mais comum - é tão claramente ineficaz que se tornou um dos principais motes das tirinhas de Calvin, o personagem questionador e cheio de personalidade criado pelo cartunista norte-americano Bill Watterson. Desde 1985, ele dá um baile na professora, mesmo sendo advertido constantemente. Nesta reportagem especial, você verá que as situações vividas por ele refletem uma concepção equivocada, por parte da escola, sobre as causas da indisciplina e as formas de lidar com ela.


FALTA DE AUTORIDADE O que se espera da escola é conhecimento. É isso que faz o aluno respeitar o ambiente à sua volta. Se a aula está um tédio, ele vai procurar algo mais interessante para fazer.
(Universal Press Syndicate)

(Artigo de Beatriz Vichessi, Revista Nova Escola)

ENEM: Novo método de avaliação do exame


Conheça a TRI, método de avaliação do Enem capaz de descobrir 'chutes' na prova
Sistema vê se candidato assinalou uma alternativa aleatoriamente ou não

Imagine que você e um amigo acertaram o mesmo número de respostas na prova do Enem. Estão empatados, certo? Provavelmente não. Com a nova metodologia de avaliação do exame, adotada a partir deste ano, é impossível usar o número de acertos para saber a nota.

Essa novidade tem nome estranho, chama-se Teoria de Resposta ao Item (TRI), e é o método escolhido pelo governo para avaliar o resultado do Enem. Trata-se de um sistema capaz de analisar as questões que o estudante respondeu corretamente e dar um peso específico para cada acerto.

As perguntas são divididas em grupos (fáceis, médias e difíceis). As de maior dificuldade garantem mais nota para o aluno.

O novo método tem função semelhante à do tira-teima, usado na televisão para esclarecer lances polêmicos no futebol. Nos jogos, ele permite saber com precisão o lugar de um jogador. A TRI funciona da mesma forma. “Quando contamos só o número de acertos medimos o resultado do aluno por centímetros. Na TRI você consegue medir por milímetros”, compara Tadeu da Ponte, coordenador executivo de vestibular do Insper (ex-Ibmec SP). A instituição é uma das poucas no Brasil a adotar o método de avaliação em suas provas.

DETECTOR DE CHUTES

Na TRI a regra é clara: se o aluno chutou a resposta, a nota diminui. Como eles sabem se você acertou sem querer? Através de estatísticas. Se o aluno errou muitas perguntas fáceis, a chance de ter acertado uma difícil tentando adivinhar a alternativa certa é maior. Logo, pode ter chutado.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

LINGUAGENS: Neologismo?

Como eu mesma digo: vivo aprendendo sempre com os meus alunos. E nessa altura do campeonato, todas as contribuições vocabulares são bem vindas para eu manter uma boa comunicação com os meus educandos queridos. E essa é bem nova.

Conversando com minha aluna Leidiane, ela me veio com essa: estou marron...

Eu, como de costume, fiquei com uma interrogação na cabeça... O que será "marrom"? Fácil. Perguntei, né?

Segundo ela, é "estar mais ou menos". Muito interessante. Aprendam mais essa.


Essa é Leidiane.

domingo, 11 de outubro de 2009

TESTEMUITOLOUCO: Ache a cabeça


TESTELEGAL: Você é um bom estudante?



Faça o teste no link seguinte. Não se esqueça de deixar o comentário do resultado aqui no  blog. Eu quero saber.

Abraços, alunos queridos, e boa semana!

http://www.interney.net/testes/teste011.php

TESTELEGAL: Teste seu vocabulário

Resultado: 22 pontos

Eu tenho um excelente vocabulário.

Teste Seu Vocabulário.

Oferecimento: InterNey.Net

LINGUAGENS: Desejo by Carlos Drummond de Andrade


LINGUAGENS: Escolha de um vida


A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!

Texto de Pedro Bial