"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos." (Albert Einstein)

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sábado, 4 de setembro de 2010

A PALAVRA: De alopardos a aloprados


A palavra aloprado, um brasileirismo que quer dizer “maluco, desatinado, transtornado”, parecia embicada para um futuro de popularidade decrescente quando, em setembro de 2006, na reta final da campanha eleitoral, o presidente – e candidato à reeleição – Luiz Inácio Lula da Silva chamou de “bando de aloprados” os petistas flagrados tentando comprar um dossiê com informações sigilosas sobre políticos do PSDB.

Foi assim, rejuvenescido no calor da política, que aloprado ganhou uma acepção estrita que os dicionários (ainda?) não registram – “agente de inteligência ou espião a serviço de interesses político-partidários” – e escapou da sina de ser só mais um termo cômico com sabor de época, como mentecapto ou doidivanas, para designar um sujeito destrambelhado.
Aloprado veio de lorpa, que quer dizer idiota, palerma. Se de palerma se tira apalermado, de lorpa fez-se alorpado e em seguida, por metátese, aloprado. Metátese é o deslocamento de fonemas ou letras dentro de uma palavra, a mesma operação lingüística que transformou, por exemplo, “desvariar” em “desvairar”.
Texto de Sérgio Rodrigues





O  POLIGROTA

*É verdade matemática que ninguém pódi negá,*
que essa história de gramática só serve pra atrapaiá.
Inda vem língua estrangêra ajudá a compricá.
Meió nóis cabá cum isso pra todos podê falá.
 
Na Ingraterra ouví dizê que um pé de sapato é xu.
Desde logo já se vê, dois pé deve sê xuxu.
Xuxu pra nóis é um legume que cresce sorto no mato.
Os ingrêis lá que se arrume, mas nóis num come sapato.
 
Na Itália dizem até, eu não sei por que razão,
que como mantêga é burro, se passa burro no pão.
Desse jeito pra mim chega, sarve a vida no sertão,
onde mantêga é mantêga, burro é burro e pão é pão.
 
Na Argentina, veja ocêis, um saco é um paletó.
Se o gringo toma chuva tem que pô o saco no sór.
E se acaso o dito encóie, a muié diz o pió:
''Teu saco ficô piqueno, vê se arranja ôtro maió'...
 
Na América corpo é bódi. Veja que bódi vai dá.
Conheci uma americana doida pro bódi emprestá.
Fiquei meio atrapaiado e disse pra me escapá:
Ói, moça, eu não sou cabra, chega seu bódi pra lá!
 
Na Alemanha tudo é bundes. Bundesliga, bundesbão.
Muita bundes só confunde, disnorteia o coração.
Alemão qué inventá o que Deus criou primêro.
É pecado espaiá o que tem lugar certêro.
 
No Chile cueca é dança de balançá e rodá.
Lá se dança e baila cueca inté a noite acabá..
Mas se um dia um chileno vié pro Brasir dançá,
que tente mostrá a cueca pra vê onde vai pará.
 
Uma gravata isquisita um certo francês me deu.
Perguntei, onde se bota? E o danado respondeu.
Eu sou home confirmado, acho que num entendeu,
Seu francês mar educado, bota a gravata no seu!
 
Pra terminar eu confirmo, tem que se tê posição.
Ô nóis fala a nossa língua, ô num fala nada não.
O que num pode é um povo fazê papér de idiota,
dizendo tudo que é novo só pra falá poligrota.... *
 
* (Autor desconhecido)*
 Poema enviado por e-mail de um amigo querido, Osnan. Segundo ele, não tem autor conhecido. Quem souber deixe uma postagem. É isso aí...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Como o Enem vai ser usado nas universidades federais do País


58 das 59 instituições utilizarão o Exame Nacional do Ensino Médio no processo de seleção de vagas

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), criado em 1998 com o objetivo de avaliar o desempenho dos estudantes no fim da educação básica, será utilizado este ano em 58 das 59 universidades federais como critério de seleção. Em 23 delas, será o único definidor para todas as vagas, a partir do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), enquantou outras reserverão uma parte das vagas para a disputa com a nota. Ainda há as instituições que usarão o resultado em complemento ao vestibular ou para preencher vagas remanescentes. 

Para ver o levantamento feito e ficar antenado com a seleção de todas as faculdades federais do país elaborado pelo site IG é só acessar o link seguinte e ficar por dentro: 

http://ultimosegundo.ig.com.br/enem/como+o+enem+vai+ser+usado+nas+universidades+federais+do+pais/n1237769059202.html 

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

TESTELEGAL: Os boatos da Internet atrapalham seus estudos?


Faça o teste seguinte, teclando no link abaixo, e veja se seu "desconfiômetro" na Internet está funcionando.


Jovens encaram carreira e trabalho sob novo olhar


Será que uma geração nascida entre o final dos anos 80 e o começo dos anos 90, que cresceu com a internet, com o videogame e com um mundo marcado pela velocidade da troca de informações tem sua percepção de trabalho mudada?
Para a professora Jonia Lacerda, do curso de Psicologia da Faculdade São Camilo, e para Carmem Alonso, gerente de treinamento do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), a resposta é sim: há uma mudança clara no modo como a geração atual encara o trabalho.

Essa geração, chamada de geração Y, cresceu com o desenvolvimento da internet e outros avanços tecnológicos e estimulada a fazer tarefas múltiplas, muita coisa ao mesmo tempo.

Como explica a professora Jonia, são jovens acostumados a conseguirem tudo o que querem, com excesso de atenção e zelo dos pais, criando uma mentalidade de alta auto-estima e ambição.

'Não se sabe ao certo que efeitos serão percebidos no mercado com essa mudança de perfil, mas já é perceptível a diferença entre uma geração que dava ênfase ao trabalho e à lealdade à empresa e essa geração nova, com foco na saúde pessoal e na qualidade de vida', diz Jonia.

As empresas não se interessam mais por profissionais que só pensam no trabalho e, pelo excesso, prejudicam sua saúde. Elas sabem que será um ônus no futuro, terá impacto negativo.

'É uma geração influenciada pelo videogame, onde tudo é imediatista, se cumprem etapas, há uma escalada rápida e direta rumo ao final. E isso eles transferem para o ambiente profissional, mas não é bem assim', analisa Carmem, que listou os pontos positivos e negativos do perfil dos jovens da geração Y:

Pontos positivos
- velocidade de adaptação
- engajamento nos processos
- melhor aproveitamento do tempo
- rapidez de raciocínio
- otimismo em relação ao futuro

Pontos negativos
- impaciência
- dificuldade de se concentrar
- necessidade de pular etapas rapidamente
- inexperiência para lidar com contratempos e dificuldades
- perspectiva muito individual da carreira


Os presidenciáveis e a educação


Conheça as propostas dos principais candidatos para melhorar a qualidade do ensino público no Brasil


A prioridade de Dilma são os professores: a petista quer que a formação universitária seja um pré-requisito obrigatório para os profissionais que pretendem se tornar docentes do ensino fundamental e médio. Suas propostas de programa incluem ainda uma nova política salarial para os docentes, pela qual o atual piso de 1.024 reais sofreria seguidos reajustes - a campanha não informa, porém, de quanto seria o aumento. Dilma afirma ainda que construirá 6.000 creches em todo o país.



O texto de Marina defende uma maior articulação entre União, estados e municípios para garantir uma melhor gestão de recursos e responsabilidades. A candidata do PV defende a ampliação dos investimento na área da educação. No último debate presidencial, realizado na segunda-feira, em São Paulo, Marina prometeu destinar até 7% do Produto Interno Bruto (PIB) para a pasta. Como Dilma, ela defende a criação de vagas nas creches de todo o Brasil, além da implementação de uma educação em tempo integral. 
Uma das principais bandeiras de José Serra é o incentivo ao ensino técnico. O candidato defende a criação de um milhão de vagas em todo o país, além do lançamento do Protec, versão para o ensino técnico do Programa Universidade Para Todos (ProUni) - pelo qual o governo federal subsidia a graduação de estudantes pobres em instituições particulares. Serra promete ainda reforçar o aprendizado na sala de aula, começando por colocar dois professores por turma desde a primeira série do ensino fundamental
Espero que essas informações acima sejam importantes para que os alunos e professores pensem antes de escolher seu candidato. E cuidado, Serra promete dois professores em sala de aula. Será essa uma proposta viável? Afinal o salário do professor, defasado como está, para a receita seria uma coisa real? Já que eles dizem que não tem verba suficiente para pagar um salário digno para os docentes, então dois seria completamente fora da realidade que nos cerca.