"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos." (Albert Einstein)

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sábado, 5 de setembro de 2009

LINGUAGENS: Eu não sou você... Você não é eu!

Eu não sou você
Você não é eu
Mas sei muito de mim
Vivendo com você
E você, sabe muito de você vivendo comigo?

Eu não sou você.
Você não é eu.
Mas encontrei comigo e me vi
Enquanto olhava pra você.
Na sua, minha, insegurança
Na sua, minha, desconfiança
Na sua, minha competição
Na sua, minha, birra infantil
Na sua, minha, omissão
Na sua, minha, firmeza
Na sua, minha, impaciência
Na sua, minha, prepotência
Na sua, minha, fragilidade doce
Na sua, minha, mudez aterrorizada
E você se encontrou e se viu, enquanto olhava para mim?

Eu não sou você
Você não é eu
Mas foi vivendo minha solidão
que conversei com você
E você conversou comigo na sua solidão ou fugiu dela, de mim e de você?

Eu não sou você
Você não é eu
Mas sou mais eu, quando consigolhe ver,
 porque você me reflete
No que eu ainda sou
No que quero vir a ser...

Eu não sou você
Você não é eu
Mas somos um grupo, enquanto somos capazes de,
 diferenciadamente, eu ser eu, vivendo com você e
Você ser você, vivendo comigo.
(Madalena Freire)

LINGUAGENS: Simplesmente ler

Este poema de Rubem Alves é dedicado a uma aluna muito esperta e inteligente do 2° Ano 8, Leidiane. A intenção é que ela aumente sua vontade ler livros, muitos livros.


Leia vagarosamente,
brincando com as palavras,
sem querer chegar ao fim,
como se estivesse fazendo amor com a pessoa amada.

A leitura nos leva por mundos que nunca existiram e nem existirão,
por espaços longínquos que nunca visitaremos.

É desse mundo diferente, estranho ao nosso,
que passamos a ver o mundo em que vivemos de uma outra forma.

(Autor: Rubem Alves)

DICALEGAL


Grande parte de nossa evolução depende diretamente do que ouvimos e principalmente do que aprendemos através das leituras. Um livro, um texto, um jornal se constituem, no mínimo, para elevar-nos intelectualmente e espiritualmente. Ainda que se considere que as pessoas lêem sem terem sido para isso preparadas ou treinadas.A seguir vai minha contribuição para que se tenha qualidade e bons resultados ao ato de ler:


1. Exercite o hábito da leitura, para ela se tornar um recurso diário e natural;
2. Leia sempre, mais e melhor. Desde jornais, livros, informativos;
3. Comece pesquisando os próprios livros que estão esquecidos nas prateleiras, e que por qualquer razão ainda não encontrou um tempinho para manusear;
4. Lembre-se de fazê-los circular entre as pessoas de seu círculo de amizade,
assim você levará oportunidade para muitos;
5. Tempo para ler existe. É só querer!
6. Importante o estado orgânico de quem lê. Torna-se difícil um bom aproveitamento quando temos um mau estar físico, por exemplo, dor de cabeça;
7. As melhores horas para se ler são as horas da manhã, quando o cérebro está mais descansado, ou no entardecer, após um banho, que nos causa um alívio físico
e espiritual das atribulações diárias;
8. Faça marcações nas páginas, sublinhando textos importantes, frases,
anote ao lado na margem: importante;
9. Não se preocupe muito com a beleza do compêndio. Quando mais você puder participar, dissecando, retaliando, anotando, é bem melhor, tanto para quem lê,
como para quem tenha acesso àquela obra;
10. Frequente sempre que puder feiras de livros, pois se constituem em ótima oportunidade para se presentear alguém; lembrando mais uma vez, presenteie a pessoa certa com o livro certo. Nunca esqueça da dedicatória.

Não se esqueça dessas dicas. Elas são importantes para a formação de um bom leitor.

LINGUAGENS: DESABAFO DE UMA MULHER REBELDE


São 7h. O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede. Estou TÃO acabada, não queria ter que trabalhar hoje. Quero ficar em casa, cozinhando,
ouvindo música, cantarolando até.
Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles,
se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas.
Aquário? Olhando os peixinhos nadarem.
Espaço? Fazendo alongamento.
Leite condensado? Brigadeiro.

Tudo menos sair da cama, engatar uma primeira e colocar o cérebro para funcionar.
Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a matriz das feministas que teve a infeliz idéia de reivindicar direitos à mulher, e por quê ela fez isso conosco, que nascemos depois dela.

Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós, elas passavam o dia a bordar, a trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando crianças, freqüentando saraus...
A vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária.


Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã, tampouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre "vamos conquistar o nosso espaço". Que espaço, minha filha?
Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo ao seus pés.Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, e se exibir para os amigos...,
que raio de ireitos requerer?


Agora eles estão aí, todos confusos, não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo da cruz. Essa brincadeira de vocês acabou é nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda.

Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard e, se duvidar, nem vôlei. Por quê, me digam, por quê um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o "macharedo"? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo.


Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, que sapatos, acessórios, que perfume combina com o meu humor, nem de ter que sair correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas.


Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas a estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas, unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, e especializações. Viramos supermulheres, continuamos a ganhar menos do que eles. Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço?


Chega!, eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela - ai, meu Deus, 7h 30min, tenho que levantar!, - e tem mais, que chegue do trabalho, sente no sofá, coloque os pés para cima e diga: "meu bem, me traz uma dose de whisky, por favor?", descobri que nasci para servir. Vocês pensam que eu estou ironizando?


Estou falando sério! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna... Troco pelo de Amélia.

Alguém se habilita?

(Autor Desconhecido)
Dedico essas palavras a minha querida colega de trabalho, MARA.
Só ela sabe o porquê. (rsrssrsrs)

METADAEDUCAÇÃO

A principal meta da educação é
criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas,
não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram.
Homens que sejam criadores, inventores, descobridores.
A segunda meta da educação é
formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar
e não aceitar tudo que a elas se propõe.
(Jean Piaget)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ENGLISH: Poem


If I were you
By Elisabeth Prescher

If I were you
I would love me.
I'd look at me
And talk to me just tenderly,
If I were you.

If I were you
I would not rush out of my side.
I'd not mind the time
I'd have my picture in your heart
If I were you

If I were you
I would not leave before saying "Good Morning"
Nor sleep before saying "Good Night"
I'd keep me in night dreams and by daylight
If I were you

But, I'm not you.
And you are not me
And for you, now,
I'm nothing but a passer-by.

Just a passer-by

50 ANOS: Escola Estadual Dr. Carlos Albuquerque


PROGRAMAÇÃO

Dia 24/09/2009
Homenagem Especial à Escola da
Câmara Municipal de Montes Claros

Dia 26/09/2009
6h.: Alvorada na Escola.
14h.: Exposição da História da Escola
Apresentações Artísticas diversas

Dia 28/09/2009
Exposição da História da Escola
Joves Talentos: apresentações artísticas diversas
de alunos da escola e convidados.

28/09/2009
NOITE CULTURAL: Documentário Histórico da Escola e Artistas da Terra.


domingo, 30 de agosto de 2009

DICALEGAL

O site seguinte apresenta o livro Cartas Chilenas, de Tomás Antônio Gonzaga, na íntegra. É uma ótima forma de ler o livro rápido e sem gastar nada. Aproveite a oportunidade!!

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000293.pdf

ANÁLISEDAOBRA: O pagador de promessas


O Pagador de Promessas, de Dias Gomes


Dias Gomes escreve, em 1959, o brasileiríssimo texto de O Pagador de Promessas. É o interessante retrato da miscigenação (reprodução por conjugação de indivíduos de raças ou, mesmo, espécies diferentes) religiosa brasileira, tem em sua maior preocupação destacar a sincera ingenuidade e devoção do povo, em oposição a burocratização imposta pelo próprio sistema católico em sua organização interior.


Nos moldes do "protagonismo" trágico, o herói da peça tem um único e inabalável desígnio, o de honrar uma promessa. A justiça desse acordo firmado com um poder celeste não pode ser contestada por um poder temporal. E é assim, com um único e irredutível argumento, que o campônio Zé do Burro justifica a sua determinação em levar uma cruz até o pé do altar para agradecer a salvação do seu amado burrico. Enfrenta a perda amorosa, a argumentação eclesiástica e a força da lei e acaba por vencer a todos na sua ingênua, mas sincera, imitação de Cristo.


A essa estrutura simples, em que um único motivo impulsiona a ação e se sobrepõe a todos os outros elementos de composição do texto, corresponde uma expressão verbal verossímil (a linguagem dos personagens é retratada de uma forma verdadeira, de acordo com a sua condição social, cultural e regional) e sem atavios (adornos, enfeites) literários.


É uma obra escrita para teatro e é dividida em três atos, sendo que os dois primeiros ainda são subdivididos em dois quadros cada um.


Após a apresentação dos personagens, o primeiro ato mostra a chegada do protagonista Zé do Burro e sua mulher Rosa, vindos do interior, a uma igreja de Salvador e termina com a negativa do padre em permitir o cumprimento da promessa feita.


O segundo ato traz o aparecimento de diversos novos personagens, todos envolvidos na questão do cumprimento ou não da promessa e vai até uma nova negativa do padre, o que ocasiona, desta vez, explosão colérica em Zé do Burro.


O terceiro ato é onde as ações recrudescem (tornam-se mais intensas), as incompreensões vão ao limite e se verifica o dramático desfecho.


A peça de Dias Gomes tem nítidos propósitos de evidenciar certas questões sÓcio-culturais da vida brasileira, em detrimento do aprofundamento psicológico de seus personagens. Assim, ganha força no drama a visão crítica quanto:


a) à intolerância da Igreja católica, personificada no autoritarismo do Padre Olavo, e na insensibilidade do Monsenhor convocado a resolver o problema;


b) à incapacidade das autoridades que representam o Estado - no episódio, a polícia - de lidar com questões multiculturais, transformando um caso de diferença cultural em um caso policial;


c) à voracidade inescrupulosa da imprensa, simbolizada no Repórter, um perfeito mau-caráter, completamente desinteressado no drama do protagonista, mas muito interessado na repercussão que a história pode ter;


d) ao grande fosso que separa, ainda, o Brasil urbano do Brasil rural: Zé do Burro não consegue compreender por que lhe tentam impedir de cumprir sua promessa; os padres, a polícia, a imprensa não conseguem compreender quem é Zé do Burro, sua origem ingênua, com outros códigos culturais, outras posturas. Além disso, a peça mostra as variadas facetas populares: o gigolô esperto, a vendedora de quitutes, o poeta improvisador, os capoeiristas.


O final simbólico aponta em duas direções. Em primeiro lugar a morte do Zé do Burro mostra-se com fim inevitável para o choque cultural violento que se opera na peça: ninguém, entre as autoridades da cidade grande, é capaz de assimilar o sincretismo (sistema que combina os princípios de diversos sistemas) religioso tão característico de grandes camadas sociais no Brasil, especialmente no interior nordestino. Em segundo lugar, a entrada dos capoeiristas na igreja, carregando a cruz com o corpo, sinaliza para rechaçar a inutilidade daquela morte: os populares compreenderam o gesto de Zé do Burro.

TESTEDEINTELIGÊNCIA

Que tal testar sua capacidade intelectual? Muito legal esse teste. Eu fiz em 7 minutos e ganhei 5 pontos de bonificação. Total de 25 pontos. Resultado excelente, segundo o teste. Faça o seu e depois deixe o resultado aqui no blog.


http://www.portalchapeco.com.br/jackson/qi.htm