"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos." (Albert Einstein)

PESQUISAR NESTE BLOG

sábado, 3 de outubro de 2009

LINGUAGENS: O ensino brasileiro vai mal


O melhor termômetro para aferir o grau de aprendizado de um estudante é, segundo os especialistas, sua capacidade de ler e interpretar um texto: quanto mais precária ela for, mais difícil será para ele absorver conhecimento em outras matérias. Segundo tal critério, o ensino brasileiro vai mal. Muito mal. De acordo com o Ministério da Educação, 91% dos estudantes brasileiros terminam o ensino fundamental abaixo do nível adequado, apresentando dificuldades para reter ou compreender textos básicos. Ou seja, as escolas brasileiras têm-se mostrado incapazes de cumprir sua função mais elementar, a de municiar alunos com a ferramenta da leitura.

Para entender por que isso ocorre, VEJA pesquisou as dez escolas públicas cujos alunos apresentaram as melhores performances na prova de língua portuguesa aplicada pelo MEC para medir a qualidade de ensino nas escolas. Elas foram classificadas por ordem de excelência pelo professor Francisco Soares, da pós-graduação em educação da Universidade Federal de Minas Gerais. VEJA submeteu cada uma delas a um questionário com dezoito perguntas, elaborado por especialistas, com o objetivo de identificar suas características.

Os resultados revelaram que as campeãs brasileiras têm em comum o fato de adotar, sistematicamente, o investimento na formação de professores, o estímulo à participação dos pais na vida escolar dos filhos e o incentivo à leitura por parte dos alunos. De certa forma, seguem a trilha coreana.

Das dez escolas classificadas no ranking do ensino, todas têm bibliotecauma realidade em apenas 20% dos estabelecimentos de ensino básico no Brasil. Oito delas exigem de seus alunos a leitura de pelo menos cinco livros não didáticos por ano — as outras duas estabelecem um mínimo de quatro títulos obrigatórios no período (ainda assim, é o dobro da média nacional). No que diz respeito à formação do corpo docente, todas, sem exceção, têm 100% de seus professores munidos com diploma de ensino superior ou cursando uma universidade. Para completar, estimulam o que parece ser uma das chaves para o sucesso do aprendizado: a participação dos pais na vida escolar dos filhos — uma prática lamentavelmente incomum no Brasil.

Um estudo feito no ano passado em quarenta países pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostrou que as famílias brasileiras, de todos os extratos sociais, estão entre as menos interessadas na educação de seus filhos. É o oposto do que ocorre em países como Coréia do Sul e Hong Kong, modelos nesse tipo de iniciativa — não por coincidência, são campeões de eficiência no ensino. “Uma boa gestão escolar desencadeia um ciclo positivo no qual os pais participam, os professores têm estímulo para ensinar e os estudantes recebem aulas mais atraentes. A lição é simples”, resume o ex-ministro Paulo Renato Souza.

“Participação familiar”, sublinham especialistas, não quer dizer comparecer à festa junina da escola. Significa envolver-se com a vida escolar dos filhos e acompanhar de perto tanto seus progressos como suas deficiências.

O Brasil está entre os países que menos gastam com o ensino básico. Na América Latina, fica atrás do Uruguai e do México. Experiências como as identificadas no estudo do professor da UFMG, no entanto, demonstram que melhorar a qualidade do ensino básico é menos uma questão de investimento financeiro do que de opção social e política. Ao perseguir o equivocado projeto de “democratizar” o ensino superior, o governo federal mostra que já fez a sua. Na escala oficial de prioridades, o ensino básico que hoje se oferece a 55 milhões de brasileiros — e que será o diferencial para perpetuar ou romper o ciclo vicioso que faz com que os ricos entrem na universidade e os pobres permaneçam de fora — continua ocupando a lanterninha.


(Trechos do texto de Mônica Weinberg, Na trilha Coreana - Site Educar para Crescer)

LINGUAGENS: USO PEDAGÓGICO DO GIZ (DO GIZ???)


A combinação giz + lousa ainda é o instrumento tecnológico de maior uso no país e continuará a sê-lo por um loooooongo tempo.

Também é evidente que esse artigo tem um “quê” de sarcástico, afinal parece bobagem falar do uso pedagógico desse nosso velho conhecido bastão de gesso, calcário e água. Porém, dada a repercussão de um outro artigo meu, intitulado “E agora, Mestre Giz?”, e para deixar claro que o uso do giz e da lousa não é algo de todo ultrapassado e que, além disso, exige muito mais “conhecimento pedagógico” do que se pensa, resolvi então levar adiante a tarefa de discutir o uso pedagógico do giz (e, consequentemente, da lousa).

O giz que normalmente utilizamos é obtido de uma mistura de calcário (CaCO3, ou carbonato de cálcio), gesso (CaSO3, ou sulfato de cálcio) e água (H2O). O giz colorido conta também com algum pigmento de cor e o modelo antialérgico conta com camadas plastificadas. Há modelos mais modernos de giz feito com outros componentes, como o talco de silicato hidratado de magnésio, tipos de gesso ortopédicos e outras formulações. O essencial, no entanto, é que todo giz atenda à sua principal função: escrever em uma lousa. Mas escrever o quê? Esta é a grande questão!

Alguns professores imaginam que o giz seja um instrumento de “cópia de textos” e o utilizam intensivamente preenchendo lousas e mais lousas com textos que podem ser encontrados em livros, revistas ou jornais. Mas esse não é um uso pedagógico para o giz e para a lousa, pois o aluno não aprende nada quando copia textos da lousa usando lápis e caderno, tanto quanto também não aprende quando copia da Internet usando Ctrl+C & Ctrl+V. Para acessar textos de consulta o aluno deve possuir material didático, quer seja na forma de livro, apostila, revista, jornal, acesso à Internet ou outras mídias, digitais ou não, à biblioteca da escola ou qualquer outro meio de armazenamento de informações. A lousa e o caderno no aluno não são espaços de armazenamento de informações. Mas o que são então?

Todo professor sabe, ou deveria saber, o conteúdo da disciplina que leciona. Mas o professor não é apenas uma “coletânea de informações” sobre sua especialidade, ele é muito mais que isso, ele é um “organizador e um gerenciador de informações”. Ele não detém apenas a informação, ele detém também as relações entre as informações, os conceitos, competências e habilidades que deseja ver desenvolvidos nos seus alunos. É para isso que serve, essencialmente, o giz, a lousa e o caderno do aluno: para que o professor possa organizar informações de forma didática e com uma seqüencialidade, uma estética e uma logística relacional que permitam ao aluno compreender as relações entre as muitas informações que ele pode acessar por uma infinidade de outros meios.

Embora a frase acima pareça um pouco “sofisticada”, o que ela quer dizer é que o giz serve para fazer esquemas didáticos, anotações, organogramas, tabelas, mapas conceituais, infográficos, fluxogramas, ilustrações, etc., que tornem mais claras as relações entre as muitas informações que os materiais didáticos e o professor trazem para os alunos. A lousa é o espaço natural de “esquematização e representação” do professor e o giz é o meio de “impressão simbólica” de conceitos e relações, nada além disso.

Se o professor dispõe de um notebook e um datashow, ou uma lousa digital, e preparou uma aula usando uma ferramenta como o CmapTools para criar um mapa conceitual explicando as relações entre folhas, caule e raízes de uma planta, resumiu informações em uma apresntação de slides, fez uma busca no YouTube e encontrou lá um pequeno vídeo ou animação mostrando os caminhos de circulação entre os nutrientes da planta, então ele poderá simplesmente projetar seu mapa conceitual, explicá-lo, ajudar os alunos a compreender essas relações e depois ilustrar isso dinamicamente projetando seus slides e o vídeo. Talvez até lhe sobre tempo para levar uma pequena planta para a sala de aula e então mostrar, ao vivo e a cores, essas diferentes estruturas em um microscópio ou com uma lupa.

Mas se ele não tem nada disso à sua disposição, então terá que ser capaz de desenhar na lousa um esboço de planta, indicar essas relações, usar setas e gizes de diferentes cores para diferenciar seiva bruta de seiva elaborada, “desenhar os seus slides”, etc. Ele também precisará de um mapa conceitual e de ilustrações, só que terá que desenhá-los ele mesmo na lousa. Depois poderá usar sua teatralidade e a imaginação dos alunos para lhes fazer entender como isso se processa dentro de uma planta de verdade. É óbvio que isso é possível e foi assim mesmo que muitos de nós aprendemos sobre esse assunto quando estávamos na escola.

A única diferença é que substituindo o giz e a lousa por um notebook e um datashow, ou uma lousa digital, as coisas ficam mais fáceis, mais rápidas, mais belas, mais claras, mais simples de serem construídas e entendidas e permitem ao professor um tempo maior para ele fazer aquilo que lhe caracteriza como profissional da educação: ajudar o aluno a compreender melhor e despertar-lhe ainda mais o interesse pela aprendizagem, e não meramente atuar como um “copiador de textos na lousa”; o professor é alguém cujo conhecimento vai além do texto didático e dos materiais de apoio, é alguém que pode levar o aluno um passo adiante de onde o aluno pode chegar sozinho.

Então, se você é um professor que ainda está preso unicamente ao uso do giz e da lousa, isso não quer dizer que não poderá ajudar seus alunos a aprenderem, mas apenas que terá um pouco mais (talvez “muito” mais) trabalho para organizar e apresentar informações, conceitos e relações. Terá menos tempo, precisará ser mais teatral, deverá ter algum talento artístico para desenhar bem e terá que dedicar um tempo muito maior na preparação das suas aulas. Mas esse é um preço que nossos professores já pagaram um dia, quando não dispunham de tecnologias digitais, e podemos continuar pagando até dispormos delas ou nos propusermos a usá-las.



Essa é uma lousa que ninguém merece!!!

(Trechos do artigo de José Carlos Antônio, retirado do blog http://professordigital.wordpress.com/ . Visite-o e leia o texto na íntegra.)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

LINGUAGENS: Qual é a diferença entre a norma gramatical, a padrão e a culta?


A norma gramatical é aquela relacionada à gramática normativa: só o que está de acordo com ela é correto. Porém ela incorpora muitas regras que não são usadas cotidianamente.

A norma- padrão, por sua vez, está vinculada a uma língua modelo. Segue prescrições representadas na gramática, mas é marcada pela língua produzida em certo momento da história e em uma determinada sociedade.

Como a língua está em constante mudança, diferentes formas de linguagem que hoje não são consideradas pela norma-padrão, com o tempo, podem vir a se legitimar. Por fim, a norma culta é a que resulta da prática da língua em um meio social considerado culto - tomando-se como base pessoas de nível superior completo e moradoras de centros urbanos.

No Brasil, ela foi estudada por meio de pesquisa de campo realizada há quase 50 anos, tomando-se como base falantes de algumas capitais. Como desde então não foram realizados novos estudos, a norma culta caiu em desuso. O uso dessas regras varia de acordo com as situações e condições de vida de cada um. Em muitos casos, é na escola que ocorre o único contato das crianças com a gramática normativa e com a norma-padrão.

Texto de Rafael Costa Marques
Fonte: Nova Escola

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

SOCORRO!! ENEM É CANCELADO


O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que seria realizado neste fim de semana, foi cancelado após o vazamento da prova. Um homem tentou vendê-la ao jornal O Estado de S. Paulo por R$ 500 mil.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que vai pedir à Polícia Federal que investigue o caso. Ele acha que é pouco provável que a prova tenha sido furtada no Ministério da Educação, pois lá não existe a versão impressa, apenas a digital, segundo o ministério.


Haddad disse ainda que o exame deve ser realizado em pelo menos 45 dias, mas ainda não há uma data definida. Cerca de 4,5 milhões de pessoas, público recorde do Enem, fariam a prova sábado e domingo.

DEPOIS DO CANCELAMENTO: DÚVIDAS

Quando será o novo exame?

O novo dia exato da prova deve ser anunciado nos próximos dias, mas o ministro Fernando Haddad já informou que o exame será realizado entre 30 e 45 dias, se adequando às datas de realização de vestibulares.

É preciso nova inscrição?

Não será necessária nova inscrição. Os estudantes já inscritos serão comunicados sobre as mudanças da prova.

Muda o local da prova?

Isso ainda não foi definido. O Inep diz que os inscritos serão comunicados da confirmação da nova data e do local das provas por meio da página do Enem na internet e também pelo telefone celular informado no ato da inscrição.

Como fica a situação dos estudantes que iriam fazer a prova em outras cidades?

Ainda não se sabe se os locais de prova serão mantidos. O candidato precisa aguardar a reorganização da logística de aplicação das provas.

A divulgação do resultado vai atrasar?

Sim. Segundo o Inep, o resultado final das provas, inicialmente previsto para o dia 8 de janeiro, deve atrasar em cerca de um mês.

As universidades usarão o Enem mesmo assim?

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) anunciou que não utilizará as notas do exame, caso os resultados não estejam disponíveis até o dia 30 de novembro.

(Fonte: Guia do Estudante)

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

DICALEGAL: BIBLIOTECA ONLINE


Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:
ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia;
 ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA
 e muito mais....

ESSE LUGAR EXISTE!!!

O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar o site:


Só de literatura portuguesa são 732 obras!

APROVEITEM A DICA!!

LINGUAGENS: Exigências da vida moderna, by Luís Fernando Veríssimo


Haja fôlego !!!!!

Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C.
Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água.
E depois uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos
(que ninguém sabe bem o que é,
mas que aos bilhões, ajudam a digestão).
Cada dia uma Aspirina, previne infarto.
Uma taça de vinho tinto também.
Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame,
nem vai perceber....
Todos os dias deve-se comer fibra.
Muita, muitíssima fibra.
Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada.
Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia. UFA !!!

E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia. CAGANDO NÉ !!!
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia,
mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito. TÁ DIFÍCIL!!!
As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).

E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar das minhas amizades quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.

Ah! E o sexo!!!!
Todos os dias, um dia sim, o outro também, tomando o cuidado de não se cair na rotina.
Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução.
Dizer EU TE AMO
toda hora, ''ainda pego quem inventou essa neura...que saco!!!'',
isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico.

Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. se tiver tem que brincar com ele, pelo menos meia hora todo dia,
para ele não ficar deprimido....

Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!
Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes ao mesmo tempo.
Chame os amigos e seus pais, seu amor, o sogro, a sogra, os cunhados...
Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na boca da sua mulher.
Não esqueça do EU TE AMO, (Vou achar logo quem inventou isso, me aguarde)..
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos,
uma colherada de leite de magnésio.
Agora voce tá ferrado mesmo é se tiver criança pequena, ai lascou de vez, porque o tempo que ia sobrar para você...meu, já era. criança ocupa um tempo danado.
Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro e correndo.
E já que vou, levo um jornal...

Tchau....
Se sobrar um tempinho, me manda um e-mail!!! Aff...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

LINGUAGENS: LIVROS - A INTERNET VAI FAZÊ-LOS DESAPARECER?



Ao analisar a história do desenvolvimento da escrita e do conhecimento na humanudade, pode-se dizer que o livro é o suporte natural da literatura. Hoje em dia, pode-se ler um texto em nosso site preferido, assistir a um filme no DVD. Mas embora existam meios mais rápidos para transmissão de textos e obras literárias, o livro é considerado, por muitos, insubstituível. Vamos analisar os argumentos dessa tese. Há os que apontam o importante  papel "sentimental" que o objeto ganhou com o passar do tempo. Seu aspecto "material" (diferente da "virtualidade da Internet") permite que seja tocado, acariciado; é possível sentir seu calor e dentro dele pode-se guardar uma lágrima, com sugeriu o grande escritor português José Saramago.

O bibliófilo [colecionador de livros] José Mindlin formou uma das bibliotecas mais bonitas, extensas e interessantes do Brasil. Ele começou a colecionar livros aos 13 anos. Ele fala sobre sua paixão pelos livros na obra "Uma Vida entre Livros: Reencontros com o Tempo" (São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo/Companhia das Letras, 1997):

O amor ao livro e o hábito da leitura vêm de longe e constituem um dos interesses centrais de minha vida. Esses interesses poderiam ter sido atendidos sem que tivessem resultado numa biblioteca de proporções talvez excessivas, se eu me tivesse sempre limitado aos livros que conseguisse ler, comprando um livro de cada vez, e só comprando o seguinte depois de ter lido o anterior. Mas não foi o que aconteceu, e não creio que tenha acontecido a ninguém que eu conheça, e que realmente goste de livros.
O livro exerce uma atração multiforme, que vai muito além da leitura, embora esta seja um ponto de partida fundamental. Em primeiro lugar, existe sempre a ilusão de que se vai conseguir ler mais do que na realidade se consegue. Depois vem o desejo de ter à mão o maior número possível de obras de um autor de quem se gosta – já é o começo de uma coleção. Conseguido o conjunto, que sempre se quer o mais completo possível, surge o interesse pelas primeiras edições, geralmente raras, e a atração pelo livro como objeto, e também como objeto de arte, em que entra a qualidade do projeto gráfico, a ilustração, a diagramação, o papel, a tipografia, a encadernação; e aí já surge a busca da raridade.

O papel e o formato

O livro também é portátil. Você o leva aonde quiser. Guarda, empresta, esconde, dá de presente. O livro pode ser manuseado. Só depende de você preservá-lo ou deixá-lo deteriorar-se. O livro se deteriora porque é feito de matéria orgânica, que é o papel.

Será que o livro - esse objeto tão complexo, um dia vai desaparecer? Será que a tecnologia vai criar um substituto para ler e mudar nossos hábitos de leitura? O autor do texto abaixo acha que sim:


A atividade humana aumenta, numa progressão pasmosa. Já os homens de hoje são forçados a pensar e a executar, em um minuto, o que os seus avós pensavam e executavam em uma hora. A vida moderna é feita de relâmpagos no cérebro, e de rufos de febre no sangue. O livro está morrendo, justamente porque já pouca gente pode consagrar um dia todo, ou ainda uma hora toda, à leitura de cem páginas impressas sobre o mesmo assunto.


O autor deste texto é o grande poeta parnasiano Olavo Bilac. Estava preocupado com o fato de que o aparecimento do jornal e a possibilidade de inventarem o cinema pudesse fazer o livro desaparecer. Ele escreveu este texto em 1904 (publicado na "Revista Kosmos"). Faz mais de cem anos! Apesar de ter-se passado tanto tempo, parece que, por enquanto, o livro está bem vivo.
*Heidi Strecker é filósofa e educadora. (Fonte: Uol, Educação)

MINHAOPINIÃO: Após a leitura do texto acima, fica a resposta ainda na ponta da língua, ou ainda por sair do pensamento. Não saberemos. Será que o livro perderá espaço para o mundo virtual? Espero que não. Tenho prazer em portar um livro debaixo do braço, em minhas mãos, debaixo do travesseiro... Adoro os livros, os cheiros que emanam deles, suas marcas de manuseio, nossas impressões digitais... Digital somente os dedos em cada página.  Leitura e letras são partes de minha história. Sem eles minha vida seria incompleta, uma história sem final feliz...

DICALEGAL: SAIBA QUEM ADERIU AO ENEM EM MINAS GERAIS


Centro Universitário de Ciências Gerenciais da UMA União de Negócios e Administração - Faculdade de
Ciências Gerenciais (Belo Horizonte-MG)
Centro Universitário do Triângulo (Uberlândia-MG)
Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (Alfenas-MG)
Escola Federal de Engenharia de Itajubá - EFEI (Itajubá-MG)
Faculdade Batista de Minas Gerais (Belo Horizonte-MG)
Faculdade Cenecista de Varginha - FACECA (Varginha-MG)
Faculdade Cidade de Coromandel (Coromandel-MG)
Faculdade de Filosofia da Companhia de Jesus (Belo Horizonte-MG)
Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro - FMTM (Uberaba-MG)
Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina (Diamantina-MG)
Faculdade Pitágoras de Turismo e Hotelaria de Montes Claros (-MG)
Faculdade Santa Marta (São Lourenço-MG)
Fundação de Ensino Superior de São João Del Rei - FUNREI (São João Del Rei-MG)
Instituto Cenecista de Ensino Superior de Unaí (Unaí-MG)
Universidade de Alfenas - UNIFENAS (Alfenas-MG)
Universidade de Uberaba (Uberaba-MG)
Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES (Montes Claros-MG)
Universidade Federal de Lavras - UFLA (Lavras-MG)
Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP (Ouro Preto-MG)
Universidade Federal de Viçosa (Viçosa-MG)
Universidade Vale do Rio Verde (Três Corações-MG)

ATENÇÃO: É importante notar que a forma de aproveitamento da nota do Enem pode mudar de instituição para instituição. Quem está fazendo o Enem com o intuito de usar a nota em algum vestibular, deve se informar com a instituição para saber se a nota será aceita, e que procedimento deve ser tomado.

(Fonte: Folha Online)

LINGUAGEM NÃO-VERBAL

São pequenos gestos que podem mudar o amanhã de alguém especial.
De vez em quando há coisas bonitas que valem a pena partilhar.

NÃO BASTA APAGAR O FOGO...

Foto da frente de combate ao incêndio que devastou a Austrália.



Essa é uma das imagens mais lindas que já vi. Olha a troca: olhar, gesto....maravilhoso! O universo é um, não importa se somos um monte de átomos que forma a espécie (animal) humana, vegetal, estelar..... O que nos faz maior ou menor é isso, esse gesto lindo que vem da chama divina que cada um possui mais ou menos acesa (alguns esquecem ou desconhecem que a possuem) dentro de si.

(Email que recebi de Cibeli Passos)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

LINGUAGENS: E AGORA, MESTRE GIZ?


Há duas décadas atrás, lá pelo final da década de 80, Mestre Giz reinava na escola e era a última palavra depois do livro didático. Tinha um enorme orgulho, aliás, de conhecer o livro didático, seu mestre, de cabo a rabo. Suas aulas eram impecáveis e se você perdesse uma delas na sexta série A, poderia assistir a mesma aula na sexta série B, pois Mestre Giz tinha uma aula tão “redondinha” que até as piadinhas eram perfeitamente encaixadas no contexto da aula. Absolutamente tudo sem imprevistos e nem improvisos.

Como que por mágica, Mestre Giz deu uma cochilada numa bela e preguiçosa tarde, logo depois do almoço, e viu-se transportado no tempo para uma década adiante, lá pelo final dos anos 90, na virada para 2000. Acordou babado e meio assustado com o que viu: uma sala cheia de computadores, com uma Internet meio capenga e dezenas de cadeados por todos os lugares possíveis. Era a escola tecnológica chegando.


Mestre Giz logo desconfiou daquela parafernália toda e concordou de imediato com a gestão da escola de que era preciso colocar muitos cadeados nas portas e impedir os mortais comuns de mexerem naquelas coisas, evitando assim quebrá-las. Também concordou que seria preciso muito treinamento, formação e projetos inovadores nos próximos anos para que se pudessem usar aquelas coisas e, acima de tudo, era preciso saber para que se usariam aquelas coisas. Se era para ensinar, ele não precisava, pois já sabia fazer isso.

Dias, semanas, meses e anos se passaram e os alunos revoltosos continuavam querendo usar aquelas maquininhas. Mas para quê? Mestre Giz até foi obrigado a fazer um curso sobre como usar um tal de Word e outro Excel, mas já havia esquecido tudo e, além disso, ele não precisava realmente daquilo. Alguns colegas, até mais velhos do que ele, já tinham computadores em sua casa e os usavam, até para “surfar” na Internet, e ele mesmo já havia comprado um para sua filha, mas na escola as coisas eram diferentes porque faltava alguma coisa a mais para poder usar os computadores: faltava um motivo!

Certa vez um professor metido a diferente levou a classe até a Sala de Informática, mas quebrou a cara porque os computadores estavam muito velhos e desatualizados e a Internet nem funcionava em alguns computadores. Além disso, os alunos usavam as Lan Houses do bairro e dispunham de máquinas muito melhores em suas próprias casas. Mestre Giz não pôde esconder um certo sorriso de satisfação ao ver comprovada a sua tese de que aquelas maquininhas eram mesmo inúteis na escola.

Como o tempo é o grande carrasco das verdades absolutas, um dia aquele professor teimoso, de tanto teimar, conseguiu fazer algo dar certo na Sala de Informática. Não foi nada de muito sofisticado, apenas uma pesquisa rápida na Internet e um texto, digitado naquele tal de Word. Pura perda de tempo, concluiu logo Mestre Giz. A cena se repetiu outras vezes e até mesmo com outros professores, mas a grande pergunta de Mestre Giz continuava sem resposta: e para que EU preciso disso?

Hoje cedo Mestre Giz levantou da cama pelo mesmo lado que sempre levanta, pisou com o pé direito primeiro, como sempre, e tomou seu café com leite e pão com manteiga antes de ir para a escola. Escola que, aliás, parece cada dia pior. Os alunos já não têm mais tanto respeito como antes e nem demonstram muito interesse pelas suas aulas que, à propósito, continuam “redondinhas” como há duas décadas! “Azar o deles”, sentencia Mestre Giz.

Alguns colegas professores andam com notebooks ao invés de cadernos, e usam um tal de data-show de vez em quando, ao invés do projetor de slides. Parece que é melhor, mas dá muito trabalho fazer alguma coisa no computador para depois ter que usar o notebook da escola e o data-show e, além disso, não há ninguém na escola para fazer toda essa montagem para os professores. Os professores têm que, eles mesmos, colocarem as imagens no computador e ligar tudo no data-show. Assim fica muito difícil, conclui para si mesmo Mestre Giz, com um certo ar de espanto com aqueles professores que conseguem fazer essas coisas sozinhos e sem cursos ou formações especiais.

Na hora do intervalo, Mestre Giz fez as contas para sua aposentadoria e descobriu que agora falta pouco. Ainda bem, pensou ele, afinal a escola mudou muito e está cada dia mais difícil ensinar. Ele tem pena desses professores mais novos que são obrigados a usarem computadores, Internet, data-show, DVD e outras porcarias para poderem ensinar suas disciplinas. Ele nunca precisou de nada disso. É pena também que os alunos não saibam dar o merecido valor às suas aulas e não entendam que ele já sabe tudo o que os alunos precisam saber. É pena que a juventude ache que pode escolher o que aprender só porque tem uma tal de Internet e que passem tanto tempo nos computadores ao invés de estarem mergulhados nos livros.

Quando estava saindo para o almoço uma aluna lhe perguntou se não podia entregar em um CDROM a pesquisa que ele passou como tarefa, ou mandar por e-mail. É claro que ele respondeu que não. E como esses alunos estão a cada dia mais atrevidos, a garota lhe perguntou com a maior inocência “porque não?”.

Sacando como sempre de sua arma mais poderosa, a razão, Mestre Giz disparou na aluna o mesmo petardo que vem disparando há duas décadas em todos aqueles que lhes questionam o porquê dele simplesmente se negar a usar as novas tecnologias na educação: “Ora, minha cara, eu não preciso de nada disso para lhe ensinar minha matéria”. Mas, desta vez, ao invés do silêncio que costuma receber em resposta, a garota, atrevida que é, parece que resolveu retrucar com algo que até então Mestre Giz ainda não havia compreendido muito bem: “Eu sei que VOCÊ não precisa, professor, mas EU preciso e PRECISAREI A VIDA TODA. Porque não posso usar então?”.

E agora, Mestre Giz?

(*) Este texto é uma fábula. Ele é totalmente fictício. Mestre Giz, ou professores que acreditam que não precisam usar as novas tecnologias na escola porque são capazes de ensinar sem elas e que desconhecem a necessidade que os alunos têm de aprender com elas, são personagens inexistentes na vida real. Qualquer semelhança entre os personagens dessa fábula e a realidade cotidiana de uma escola é mero fruto da sua própria imaginação.




Texto de autoria de José Carlos Antônio (http://professordigital.wordpress.com/)

LINGUAGENS: O ESTUDANTE DO FUTURO, by Gabriel Perissé


O estudante do futuro é todo aquele que desenvolve a capacidade de descobrir, com entusiasmo crescente, novos aspectos da realidade.

O estudante do futuro afasta de si o tédio, esta sensação imobilizadora. Porque o entediado não entende, e não consegue estender um dedo em direção ao conhecimento.

O estudante do futuro considera tudo interessante porque ele mesmo se tornou uma pessoa interessada.

O estudante do futuro é, por definição, adepto da estudiosidade, virtude de quem não precisa ser obrigado a mergulhar nos livros, a ouvir palestras, a assistir a filmes e peças de teatro com olhos (e ouvidos) de quem observa e absorve novas lições.

Studium, em latim, é dedicação, gosto, amor. Studium fallens laborem: o verdadeiro trabalho de estudar é tão apaixonante que o estudante estudioso não sente o menor cansaço.

O estudante do futuro larga as mãos do mestre que o ensinou a andar, pois descobriu que pode andar sozinho, correr veloz, voar mais alto.

O estudante do futuro sabe que muitos colegas seus andam presos, não saem do lugar em que foram plantados, estão sem horizontes. Por isso, decidiu olhar com olhos de ver, ouvir com ouvidos de escutar, falar com palavras pensantes, ler com a ousadia da imaginação, escrever com idéias vivas.

O estudante do futuro abre caminhos com a força dos seus passos. Não tem medo de errar, porque aprendeu que errar é mais do que humano, é humaníssimo, é condição para acertar com precisão, vencer com humildade, progredir com inteligência, opor-se à mediocridade, essa "amiga" que nos espera sempre de braços abertos.

Aprender é ter a coragem de saltar para a luz, de olhos abertos.

O estudante do futuro prefere a incômoda sensação de que não sabe, para, aprendendo, experimentar a deliciosa certeza de que ainda não sabia.

O estudante do futuro deseja aprender não apenas o caminho das pedras, mas a beleza das pedras que fazem existir todos os caminhos.
Seu modo de ir à escola, de estar na faculdade, de freqüentar um curso qualquer, de participar de um congresso nada tem de escravo, de rotineiro. E ele exige professores que inspirem confiança, que lhe despertem a convicção de que é possível chegarmos a ser deuses.

O estudante do futuro não perde tempo porque, estudando, não sente o tempo passar.

O estudante do futuro já chegou lá.



LINGUAGENS: PÉROLAS DO ENEM/2009


O tema da redação do Enem 2009 foi Aquecimento Global, e como acontece todo ano, não faltaram preciosidades. Lá vão:

1) "o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta."(percussão e estalos... vai ficar animado o negócio...)
2) "A amazônia é explorada de forma piedosa." (boa...)
3) "Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta." (estamos juntos nessa, companheiro, mais juntos, impossível...)
4) "A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu." (e na velocidade 10!)
5) "Tem que destruir os destruidores por que o destruimento destrói a floresta." (pra deixar bem claro o tamanho da destruição...)
6) "O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação." (pleonasmo é a lei...)
7) "Espero que o desmatamento seja instinto." (muito selvagem...)
8) "A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo."(isso verdadeiro milagre da vida...)
9) "A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta." (também fiquei emocionado com essa...aff)
10) "Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis." (todo mundo na vida tem que ter um filho, escrever um livro, e realizar uma árvore renovável.. eta...)
11) "Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas." (esqueceu que também ficam sem o home theater e os dvd's da coleção do Chaves?)
12) "Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna." (amém!)
13) "Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza." (e as renováveis?...)
14) "A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica." (deve ser culpa da morte ecológica, ué!)
15) "A amazônia tem valor ambiental ilastimável." (ignorem, por favor!)
16) "Explorar sem atingir árvores sedentárias." (peguem só as que estiverem fazendo caminhadas e flexões... ui!)
17) "Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela Amazônia." (o quê?)
18) "Paremos e reflitemos." (beleza...)
19) "A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas." (onde está o Guarda Belo nessas horas?)
20) "Retirada claudestina de árvores." (caraulio!!!)
21) "Temos que criar leis legais contra isso." (bacana...)
22) "A camada de ozonel." (Chris O'Zonnell? Conhecem?)
23) "a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor." (a solução é colocar lá o pessoal da Zorra Total pra cortar árvores)
24) "A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas, sem coração." (para fabricar o papel que ele fica escrevendo asneiras... é isso aí...)
25) "A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável." (campeão da categoria "maior enchedor de lingüiça"...)
26) "Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação."(NÃO! NÃO! NÃO!)
27) "Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises." (gênio da matemática...)
28) "A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes." (os governantes devem estar tomando muito RedBull... )
29) "O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório" (vixi!!)
30) "O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando." (ufa!!)
31) "Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc." (deve ser a globalização...)
32) "Convivemos com a merchendagem e a politicagem." (ai, zizus!!!)
33) "Na cama dos deputados foram votadas muitas leis." (imaginem as que foram votadas no banheiro deles)
34) "Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta amazonia." (wow, God!)
35) "O que vamos deixar para nossos antecedentes?" (dicionários?)