Por ano, os professores da educação básica do país faltam cinco dias às aulas, apenas por causa de problemas na voz. Nas demais profissões, a média de ausência não chega a um dia. A conclusão está em um levantamento nacional, com 3.265 pessoas, feito pelo Centro de Estudos da Voz, pelo Sinpro-SP (sindicato dos professores da rede particular) e pela Universidade de Utah (EUA).
Segundo as autoras da pesquisa, apesar de a docência naturalmente exigir mais da voz do que a maioria das atividades, a diferença está muito acentuada --e poderia diminuir, com medidas tanto dos professores quanto dos colégios.
Entre as medidas, Mara Behlau, coordenadora do estudo, sugere a aquisição de microfones para os professores e melhorias acústicas das salas de aula.
*As informações são da Folha de S. Paulo
MINHA OPINIÃO: É realmente verdadeiro o artigo acima. A voz , instrumento fundamental para exercer a função de professor (apesar de termos professores especiais em algumas escolas que utilizam, sem a voz, outros recursos de comunicação), sofre diariamente o desgaste pelo uso incensante e necessário. E esse problema se potencializa quando precisamos elevar a voz para se fazer ouvir dentro de uma sala lotada e repleta de alunos indisciplinados. Muitas vezes, penso, que o professor aumenta o tom de voz na esperança que o som chegue até aquele aluno desinteressado. Somos obrigados a trabalhar o dia inteiro, dez horários geralmente, usando a voz em cada sala, repetindo conteúdos ininterruptamente... Quando chegaremos ao patamar sugerido acima: microfones para os professores e salas de aula acusticamente preparadas?
"Reformemos as nossas escolas, e não teremos que reformar grande coisa nas nossas prisões." [ John Ruskin ]
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