"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos." (Albert Einstein)

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Assembléia da categoria, hoje à tarde, define se a greve continua




Uma reunião, ontem à noite, entre representantes do governo e membros do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) definiu os detalhes da negociação entre a categoria e a secretaria de Planejamento e Gestão. Segundo a assessoria de imprensa do governo, do encontro saiu um termo de acordo que poderá colocar por fim à paralisação. "Minha expectativa é que os professores votem pelo fim da greve, já que atendemos a todas as reivindicações desse último acordo", disse a secretária Renata Vilhena. O documento garante que se a greve for interrompida, não haverá cortes de salário nem demissões, no entanto, não propõe aumento salarial, principal reivindicação dos professores.

Em relação às propostas feitas na semana passada, o que mudou foi somente o prazo para a entrega dos trabalhos da comissão que deverá ser criada para estudar o plano de carreira da categoria. O governo propôs 60 dias de prazo, mas recuou e aceitou os 20 dias pedidos pelo sindicato.



Observação: Se o governo colocar em prática a contratação de professores substitutos, os alunos vão ser ainda mais prejudicados. Essa é a opinião da coordenadora da pós-graduação em Educação na PUC-Minas, Maria Auxiliadora Monteiro Oliveira. "Haveria uma dificuldade grande de adaptação com professores temporários". Segundo ela, a melhor saída é aguardar que os grevistas retomem as atividades.


Fonte:

3 comentários:

  1. A verdade é que essa greve é política. São eleitores da Dilma (PT) aproveitando a oportunidade para desmoralizar o Governo do Aécio. Todos sabem que nesse período Pré eleitoral não há como dar aumento. O que eu digo é quando todo mundo entra na carreira de magistério já sabe dessa situação: salários baixos, más condições de trabalho, desprestígio. Porém entram e depois querem aumento?!?!?! Além de pedirem um piso nacional referente a 40 horas, sendo que aqui todos trabalham 20 horas e ganham mais da metade do piso nacional. Nem cumprem a decisão da justiça. E o culpado é o governador!

    Eu acho que o salário de professor é x, e todos nós sabemos qual é o valor de x. Se alguém quiser ganhar mais do que x, então que esse alguém vá estudar para conseguir uma profissão que lhe renda um salário maior.

    Há muitas coisas para serem melhoradas na educação em nosso país, isto e verdade. Os professores merecem mais dignidade, isto é verdade. Os pais devem participar mais da vida escolar de seus filhos, isto é verdade. AGORA, QUE ESTA GREVE É ELEITOREIRA COM A FINALIDADE DE DESGASTAR O GOVERNO DE AÉCIO E SEU CANDIDATO ANASTASIA, ISTO TAMBEM É VERDADE.

    MELHOR DO QUE FAZER GREVE É SABER VOTAR!!! O_0

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  2. De acordo com o que li acima posso constar o quanto nosso país precisa de melhorar a educação, a começar por esses depoimentos ridículos que a gente lê na internet. Recebendo pouco ou muito é para os seus filhos que lecionamos e quando eu estou na sala de aula trabalhando com os seus filhos que são nossos alunos, não temos tempo nem de pensar no salário que ganhamos,pensamos sim, na hora de pagar as contas. Eleitoreira ou não, eu quero ser valorizada é agora e não queremos esperar mais quatro anos para fazer outra greve e chorar por causa de aumento de salário que é de nosso direito.

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  3. Sou professora há 25 anos. Quando ingressei na carreira do magistério, um professor do ensino médio de uma escola pública do Estado de Minas Gerais recebia, aproximadamente, de 6 a 10 salários mínimos, conforme seu tempo de serviço na carreira e sua formação. Hoje esse professor recebe R$ 628,91 (seiscentos e vinte e oito reais e noventa e um centavos) de salário base.

    Mas, acredito que nem sempre se pode dizer de tudo! Principalmente do que não se sabe e não se vivenciou.

    Sou trabalhadora da educação! E vi como foi transformado 10 salários mínimos em 1 salário mínimo e 1/2 . Bastou o dirigente deste Estado, por vontade política, não repassar o reajuste anual do salário, que todo trabalhador brasileiro tem direito, e vetar aumentos salariais. Chegou-se então, ao longo do tempo, a esse descaso no qual são submetidos os professores do Estado de Minas Gerais.

    É uma pena que tal tratamento dado por nossos governantes, não só a educação, mas também a saúde, encontra respaldo entre alguns dos cidadãos brasileiros. Concordo, precisamos aprender a votar, sim! Mas isso só será possível, quando, principalmente, aprendermos a não repetir a fala de muitos executivos que se travestem de democráticos enquanto dilapidam os direitos sociais e de cidadania.

    Meu caro rei de Tebas, hoje, os tempos são outros, mas ainda há olhos que devem ser furados, pois, não enxergam direitos sociais como uma conquista da cidadania, mas, sim, como uma concessão de governante benevolente aos seus cooptados.

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