"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos." (Albert Einstein)

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

DICADELIVROS

LIVREIRO DE CABUL, de Asne Seierstad

SINOPSE: Por mais de vinte anos, Sultan Khan enfrentou as autoridades, tanto comunistas quanto do Talibã, para prover livros aos moradores de Cabul. Ele foi preso, interrogado, encarcerado e assistiu os soldados talibãs queimarem pilhas e pilhas de livros nas ruas. Ainda assim, persistiu em sua paixão pelos livros. Chegou a esconder milhares de exemplares em sótãos pela cidade, alimentando o sonho de ver seu acervo de 10 mil volumes sobre história e literatura afegã ser transformado no núcleo de uma nova Biblioteca Nacional, semeando alguma luz em um dos lugares mais sombrios do mundo. Depois de viver três meses em Cabul, com o livreiro Sultan Khan, a jornalista norueguesa Asne Seierstad compôs este retrato das contradições extremas e da riqueza desse país. Um relato do cotidiano de uma família islâmica e das dificuldades deste povo para obter conhecimento e se comunicar. Um retrato íntimo de um homem, seus princípios e sua família; enquanto enfrentam os desafios e tensões diárias, os integrantes da família tentam também viver uma certa normalidade por meio do trabalho, de um dia de compras, cozinhando em um momento e se divertindo no outro, casando e dividindo alegrias. As mulheres, em especial, são protagonistas de relatos impressionantes. Mesmo após a queda do Talibã, submetem-se a casamentos arranjados, maridos poligâmicos e a limitações para viajar, estudar e se comunicar com os outros. Estas e muitas outras histórias compõem essa narrativa, mostrando aspectos do país que poucos estrangeiros testemunhariam. Por meio de uma narrativa envolvente, Asne Seierstad dá voz à família Khan, apresentando ao leitor uma coleção de personagens comoventes que reflete as contradições do Afeganistão.
MINHAOPINIÃO: O livro é um ótima forma de conhecer os costumes dos afeganes. A linguagem é simples e direta. É um depoimento. Asne, a autora, descreve através de seus olhos de jornalista o modo de vida e as crenças dos habitantes do Afeganistão. Adorei o livro e recomendo. 



101 DIAS EM BAGDÁ, de Asne Seierstad

SINOPSE:
Neste livro, a autora relata o que viu e viveu em Bagdá entre os meses de janeiro e abril de 2003. Usando sua experiência como correspondente, Seierstad faz uma crônica do cotidiano na Guerra do Iraque, mostrando como vivem os iraquianos, como reagem durante os bombardeios, suas opiniões sobre o regime deposto de Saddam Hussein, as expectativas em relação ao futuro e a censura à imprensa estrangeira. Em artigos na imprensa e reportagens ao vivo para a televisão, a autora reportou os acontecimentos no Iraque antes, durante e depois dos ataques americanos e britânicos. Sempre em busca de histórias menos óbvias que as da pura e simples invasão militar, Seierstad procurou expor o universo do conflito além das manchetes. O resultado foi este relato de sua estada entre o povo iraquiano - um valioso e impressionante retrato da realidade. Desde o momento em que chegou a Bagdá, com um visto de dez dias, a autora estava determinada a descobrir os novos segredos daquela terra antiga e a conhecer as condições reais de vida dos iraquianos. '101 dias em Bagdá' apresenta ao leitor a vida cotidiana sob a constante ameaça de ataques - primeiro do governo iraquiano e depois dos bombardeios americanos. Passando do silêncio ensurdecedor da era de Saddam Hussein às explosões que interromperam o fornecimento de eletricidade, água e outros serviços essenciais no país, Seierstad revela o que acontece às pessoas diante de situações-limite - do que sentem mais falta quando seu mundo se transforma num campo de guerra? O que denunciam quando não há censura? A autora traz à vida um elenco de personagens inesquecíveis - o burocrata responsável pelo atendimento aos jornalistas estrangeiros, Uday al-Tay; Zahra, mãe de três filhos; Aliya, guia e intérprete que se tornou amigo. Ao confiar em uma mulher européia sem roteiro preestabelecido, esses e outros iraquianos desabafam e narram acontecimentos jamais reportados nos jornais e redes de televisão.

MINHAOPINIÃO: Acabei de ler o livro. Vivi intensamente cada momento da invasão das tropas americanas a Bagdá. Emocionei-me com as dificuldades dos iraquianos e dos repórteres que ali estavam para cobrir a guerra. Fatos verídicos acontecidos no ano de 2003. Quem não sabe os reais motivos da guerra, essa é uma ótima forma de se informar. O livro também tem uma linguagem simples e acessível.

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