"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos." (Albert Einstein)

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domingo, 20 de dezembro de 2009

DICALEGAL: Dicas de filmes para as férias

O LEITOR (Drama - Adulto)
SOBREOFILME: O filme tem idas e vindas no tempo para acompanhar o affair entre um adolescente de 15 anos (na vida adulta, Ralph Fiennes) e uma mulher madura (Kate Winslet), que foi guarda de campo de concentração. Os encontros dos dois são sempre pontuados pela leitura de livros clássicos. 


MINHAOPINIÃO:  Nos últimos tempos, foi o filme que mais me causou impacto. Achei-o comovente, intrigante, sensual, angustiante. E tem mais, o prazer da leitura, coisa de que sou também amante, identifica-se comigo. Assista. 


                                       
MILK (Drama  - Adulto)
SOBREOFILME: Retrato fiel da luta dos homossexuais por respeito e igualdade. Harvey Milk (Sean Penn) cometeu o "crime" de sentir atração por alguém do mesmo sexo nos Estados Unidos na década de 1970. Na época, o preconceito se voltava até contra os professores gays, que os mais conservadores queriam proibir de trabalhar em escolas públicas. Combater esse contrassenso foi uma das bandeiras de Milk. Carismático, ele se tornou em 1977 o primeiro homossexual assumido a ter um cargo político no país ao ser eleito membro do quadro de supervisores de São Francisco. Sua vitória, no entanto, durou pouco: em 1978, aos 48 anos, foi assassinado por Dan White (Josh Brolin), um colega de gabinete e ex-policial. Para contar a curta trajetória desse personagem tão importante para a causa gay, Penn fez uma interpretação comovente, que lhe rendeu o Oscar. 


MINHAOPINIÃO: Assisti ao filme. Gostei. Realmente, o filme mostra exatamente como deve ter sido a década de 70 em relação ao homossexualismo. Parece que estamos lá, vivenciando cada detalhe e ao lado de Milk. 


GRAN TORINO (Drama)
SOBREOFILME: A cada novo filme, Clint Eastwood só reforça duas premissas. A primeira: seu trabalho como ator é quase um patrimônio nacional norte-americano. A segunda: ele é tão bom na frente como atrás das câmeras. Como em Menina de Ouro, de 2004, Eastwood dirige e interpreta a história de Walt Kowalski, um veterano da Guerra da Coreia que vive na periferia de Detroit, num bairro de maioria asiática. Mal-humorado, preconceituoso e detestado por parentes e moradores das redondezas, ele se vê envolvido em uma constrangedora situação quando o vizinho adolescente é pressionado por uma gangue a roubar um carro antigo. Esse é o estopim para uma mudança no ponto de vista de Kowalski, que passa a incentivar o jovem a se afastar das más influências. 


MINHAOPINIÃO: Primeiro, assitir porque é com Clint Eastwood. Segundo, porque conta a história de um cara durão e solitário que se encanta pela família vizinha, não-americana, com tradições intrigantes. Adorei. Vale a pena assistir. Ah, pra quem não sabe, Gran Torino é um carro, viu? O carro tem uma significação especial no filme.


DESEJO E REPARAÇÃO 
SOBREOFILME: Vencedor do Globo de Ouro em 2008, este filme apresenta toda uma nova geração de talentosos atores. Uma menina acredita que sua irmã foi violentada pelo filho da empregada. Na verdade, eles mantêm um namoro secreto. O julgamento errôneo faz o rapaz ir para a prisão e destrói a vida do casal. Tempos depois, ela tenta conseguir o perdão da irmã. 


MINHAOPINIÃO: Não assisti ao filme, mas pela sinopse parece ser muito bom. Com certeza, pretendo. Se alguém já assistiu, comente.  




Ó PAI, Ó 
SOBREOFILME Nesta comédia de sotaque 100% baiano, os ocupantes de um cortiço no bairro histórico do Pelourinho, em Salvador, se unem contra a síndica, que decide cortar a água do prédio para estragar a festa dos moradores justamente no último dia do Carnaval.


MINHAOPINIÃO: Quem conhece a Bahia sabe que o filme é o retrato fiel de Salvador. O sotaque é perfeito, afinal, Lázaro Ramos é baiano. Os trejeitos, o molejo, o linguajar, o comportamento... toda a bahia parece que incorpora aos  personagens. Quando assisti, fiquei impressionada. AMEI. O filme também é engraçado.


(Fonte: Revista Nova Escola)

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