Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar.
Esse poema eu recebi via email. Foi enviado pelo meu tio João Mota, lá de Natal. Resolvi postá-lo por dois motivos exatos: um, para homenageá-lo, já que é leitor deste blog aqui; outro, porque foram perfeitas para o momento em que li. Só eu sei.
Lembrando a todos que adoro Cora Coralina. Seus poemas são simples, verdadeiros e muito próximos da nossa realidade. Adorei, tio.
João Mota
SEE YOU!
Cora, tão verdadeiramente sábia e precisa!
ResponderExcluirMulher simples desse mundo, mas poeta de outro, capaz de dá sentido a vida deste.